Lianas de um remanescente florestal da microbacia do Rio Novo, Orleans, Santa Catarina, Brasil

Autores

  • Vanilde Citadini-Zanette Fundação do Meio Ambiente - FATMA, Criciúma
  • João Juares Soares Universidade Federal de São Carlos, São Carlos
  • Clair Maria Martinello-Baillargeon União das Faculdades de Criciúma - FUCRI/UNESC, Criciúma

Resumo

Realizaram-se estudos qualitativos e quantitativos das lianas (trepadeiras lenhosas) em um remanescente de Floresta Ombrófila Densa Submontana (Mata Atlântica de Encosta) na Microbacia do Rio Novo, Orleans, Estado de Santa Catarina (28°21'32" S e 49°17'29" W, altitude 280 m). Para o estudo florístico coletaram-se todas as lianas encontradas férteis ou em estado vegetativo. Para a caracterização fitossociológica demarcou-se uma área de 1 hectare, que foi subdividida em 50 parcelas contíguas de 10 x 20 m. Para os cálculos dos parâmetros fitossociológicos, foram anotados, em cada parcela, a espécie e o diâmetro junto ao solo (DAB); cada brotação ao nível do solo, com DAB ? 5 cm, foi considerada como um indivíduo e incluída na amostragem fitossociológica. Na amostragem florística foram encontradas 23 espécies pertencentes a 14 famílias. No levantamento fitossociológico foiam encontradas 16 espécies, distribuídas em 12 famílias. Tanto na amostragem florística como na fitossociológica, Bignoniaceae apresentou a maior riqueza em espécies, representando, respectivamente, 22%e 19% do total de espécies amostradas. Bauhinia angulosa Vog. (Caesalpiniaceae) apresentou maiores valores de importância (172,8) e cobertura (l31,8), e também os maiores valores relativos de freqüência (41,0%), densidade (56,9%) e dominância (74,9%).

Downloads

Publicado

1997-01-01

Edição

Seção

Artigos