Crescimento inicial de <I>Colubrina glandulosa</I> Perkins var. <I>reitzii</I> (M.C. Johnston) M.C. Johnston em campo e viveiro sob diferentes intensidades de luz
Resumo
Em vista do uso de Colubrina glandulosa Perkins var. reitzii (M.C. Johnston) M.C. Johnston, sobraji, na regeneração de florestas e em exploração comercial, este trabalho estudou aspectos do desenvolvimento de plântulas tanto em viveiro como no campo em ambientes das Florestas Ombrófilas Densas Submontana e de Terras Baixas. Para verificar o primeiro objetivo, plantas foram cultivadas em viveiro sob 100, 50 e 20% da luz solar total e solo adubado ou solo retirado de Floresta de Terras Baixas. Para verificação do segundo objetivo, sementes da espécie foram semeadas em cinco parcelas em ambientes de Floresta Ombrófila Densa Submontana e Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas. As plantas em viveiro crescidas a pleno sol apresentaram menor biomassa total, de raiz e de caule, que plantas a 20% de luz solar plena. A taxa de crescimento relativo (TCR), número de folhas, diâmetro do coleto e área foliar, também foi menor a pleno sol. Comparação entre plantas sob uma mesma intensidade luminosa, em substratos de solo de floresta e solo adubado, mostra que o solo de floresta foi menos favorável ao acúmulo de biomassa, área foliar, número de folhas e altura de plantas. Em plantas a pleno sol a TCR foi bem menor em solo de floresta em relação ao solo adubado. A semeadura direta em ambiente de Floresta de Terras Baixas não apresentou emergência de nenhum indivíduo mostrando uma não adaptação da espécie a este ambiente em decorrência das freqüentes inundações. Em ambiente de Floresta Submontana a espécie apresentou maior desenvolvimento nas parcelas com maior irradiância. As plantas que cresceram nas parcelas recebendo menor irradiância mostraram menor altura e menor diâmetro à altura do colo que plantas crescendo em parcelas com irradiância mais alta.
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