Efeito de boro e nitrogênio na cultura do milho

Autores/as

  • Durval Dourado Neto Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba
  • José Laércio Favarin Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba
  • Paulo Augusto Manfron Federal University of Santa Maria - RS
  • Felipe Gustavo Pilau Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba
  • Márcio Augusto Soares
  • Reinaldo Antonio Garcia Bonnecarrère Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba
  • Silvana Ohse Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

Resumen

Este trabalho avaliou o efeito do micronutriente boro e sua influência na adubação nitrogenada na cultura do milho. O experimento foi conduzido em área da ESALQ / USP, ano agrícola 2000 / 2001, utilizando-se o híbrido de milho Cargill 909. O delineamento experimental foi casualizado em blocos com quinze tratamentos e três repetições, onde o boro foi aplicado ao sulco de semeadura, associado ou não ao nitrogênio. As parcelas receberam 80kg.ha-' de P,05, e 60kg.ha-' de K20 no sulco de semeadura. Determinaram-se os componentes de produção: número de espigas por planta, comprimento da espiga, número de grãos por fileira, número de fileiras de grãos, comprimento dos grãos, massa de mil grãos e produtividade. Em função dos resultados, concluiu-se que a aplicação de nitrogênio em doses crescentes proporcionou aumento tanto da produtividade de grãos, como de uma série de outras variáveis que contribuíram para esse aumento. A máxima produtividade de grãos (9182kg.ha-1) foi obtida com 202,6kg.ha-' de N, sendo essa dose considerada inviável perante o incremento que proporcionou (9%) em relação a aplicação de 120kg.ha-' de N. Doses elevadas de boro (até 8kg.ha-1) aplicadas ao sulco de semeadura não exerceram influência sobre a produtividade de grãos, permitindo concluir que, nas condições em que o trabalho foi desenvolvido, o risco de fitotoxidez provocada pelo excesso desse elemento no sulco de semeadura é mínimo.

Biografía del autor/a

Durval Dourado Neto, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba

Dr. Prof. Associado do Departamento de Produção Vegetal, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - ESALQ / USP, Piracicaba

José Laércio Favarin, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba

Dr. Prof. Associado do Departamento de Produção Vegetal, ESALQ / USP.

Paulo Augusto Manfron, Federal University of Santa Maria - RS

Dr. Prof. titular do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. Bolsista CNPq.

Felipe Gustavo Pilau, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba

Eng. Agrônomo. MSc. Doutorando em Físicado Ambiente Agrícola, ESALQ / USP.

Márcio Augusto Soares

Eng. Agrônomo. MSc. Fazenda Nova América. Santa Cruz do Rio Pardo, SP.

Reinaldo Antonio Garcia Bonnecarrère, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba

Eng. Agrônomo MSc. Doutorando em em Fitotecnia, ESALQ / USP. Bolsista CNPq.

Silvana Ohse, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis

Eng. Agrônomo. Dra. Pesquisadora. FAPEU / UFSC, Florianópolis, SC.

Publicado

2004-01-01

Número

Sección

Artigos