Composição florística e estrutura fitossociológica de áreas de campo sujo e cerrado sentido restrito na Floresta Nacional de Silvânia, Goiás, Brasil

Autores

  • Walter Santos de Araújo Instituto de Pesquisas Ambientais e Ações Conservacionistas, Goiânia, GO.
  • Éder Dasdoriano Porfírio Júnior Instituto de Pesquisas Ambientais e Ações Conservacionistas, Goiânia, GO.
  • Augusto Francener Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO e Instituto de Botânica de São Paulo
  • Climbiê Ferreira Hall Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO e Instituto de Botânica de São Paulo

Resumo

O Cerrado é a savana com maior riqueza florística do planeta e também uma das regiões mais fragmentadas e ameaçadas do mundo. Diante disso, inventariar e conhecer a diversidade de espécies vegetais no Cerrado uma iniciativa muito importante. O presente trabalho foi realizado na Floresta Nacional de Silvânia, com o objetivo de analisar a estrutura fitossociológica das vegetações de cerrado sentido restrito (cerrado s.r.) e campo sujo da unidade de conservação. A amostragem foi realizada através de parcelas de 10 x 10 m, sendo 15 no cerrado s.r. e 10 no campo sujo. Entraram na amostragem os indivíduos lenhosos com diâmetro, igual ou superior a 5 cm a 30 cm do solo. Foram registradas 60 espécies em 46 gêneros distribuídas em 28 famílias, sendo 52 espécies no cerrado s.r. e 27 no campo sujo. As famílias que apresentaram mais espécies foram Malpighiaceae (7), Fabaceae (6) e Vochysiaceae (5). As espécies com maior Índice de Valor de Importância foram Qualea grandiflora, Kielmeyera coriacea e Styrax ferrugineus para o cerrado s.r., e S. ferrugineus, Piptocarpha rotundifolia e Erythroxylum deciduum para o campo sujo. No cerrado s.r. a densidade e área basal foram de 1125 indivíduos/ha e 5,32 m2/ha respectivamente. Já no campo sujo foram 730 indivíduos/ha e 1,96 m2/ha. O índice de Shannon (H') encontrado para o cerrado s.r. foi de 3,48, e para o campo sujo 2,91, valores que evidenciam uma alta diversidade de espécies para a área em estudo.

Biografia do Autor

Walter Santos de Araújo, Instituto de Pesquisas Ambientais e Ações Conservacionistas, Goiânia, GO.

Departamento de Ecologia. E-mail: walterbioaraujo@yahoo.com.br

Augusto Francener, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO e Instituto de Botânica de São Paulo

UFG - Laboratório de Morfologia e Taxonomia Vegetal, Departamento de Biologia Geral, Campus Samambaia.
Inst. de botânica - Av. Miguel Stéfano 3687, Vila Água Funda, São Paulo, SP.

Climbiê Ferreira Hall, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, GO e Instituto de Botânica de São Paulo

UFG - Laboratório de Morfologia e Taxonomia Vegetal, Departamento de Biologia Geral, Campus Samambaia.
Inst. de botânica - Av. Miguel Stéfano 3687, Vila Água Funda, São Paulo, SP.

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Publicado

2012-12-24

Edição

Seção

Artigos