A responsabilidade social como estratégia de proteção social no capitalismo contemporâneo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02592019v22n1p142

Resumo

Este artigo apresenta elementos históricos e contextuais que possibilitaram a emergência da responsabilidade social a partir de uma análise crítica, partindo da totalidade social para compreender o objeto de estudo além de seu significado endógeno. Inicia-se a partir da contrarreforma do Estado nos anos 1980, causada pelas necessidades do modo de produção capitalista para sua reprodução, e como foi implementada nos governos dos países latino-americanos através dos Planos de Ajustamento Estrutural utilizando estratégias para a privatização de serviços sociais como o foi a responsabilidade social, entendida como um dos fatores que potencializam a hegemonia burguesa ao articular as ações empresariais e de organizações da sociedade civil a partir do discurso de responsabilidades compartilhas, com particularidades político-ideológicas e fundamentalmente econômicas, razão pela qual é, sem dúvida, uma forma que potencializa a valorização do capital.

Biografia do Autor

Mariangel Sánchez Alvarado, Universidade Federal de Alagoas, Maceió, Alagoas

Mestrado em Política Social pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Doutoranda em Serviço Social pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Tânia Maria Santana dos Santos, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso

Doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Professora do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Política Social da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Publicado

2019-04-25