Territorialidade quilombola e trabalho: relação não dicotômica cultura e natureza

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02592019v22n1p201

Resumo

O artigo traz a discussão sobre trabalho e territorialidade quilombola como processos não dicotômicos se tomada a categoria trabalho como não mediada por proprietários dos meios de produção, em que a relação cultura e natureza ocorre numa dinâmica em que o ser humano faz a si e o meio onde vive e trabalha. A pergunta orientadora é: de que modo a territorialidade quilombola supera a dicotomia cultura e natureza? E é orientado pelo pressuposto de que a superação da relação dicotômica cultura e natureza se dá pela não interferência de proprietários nem da terra nem dos meios de produção na referida relação. O texto está organizado em três partes: a categoria trabalho; as comunidades quilombolas e a apropriação comunal. O texto foi produzido no âmbito de uma pesquisa sobre a constitucionalidade das terras de quilombo e é resultado de pesquisa bibliográfica e documental.

Biografia do Autor

Maria Sueli Rodrigues de Sousa, Universidade Federal do Piauí

Doutorado em Direito, Estado e Constituição pela Universidade de Brasília (UnB). Professora Associada I do Departamento de Ciências Jurídicas e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Piauí (UFPI). 

Joaquim José Ferreira dos Santos, Universidade Federal do Piauí

Bacharelado em Direito pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do Centro de Ciências Humanas e Letras da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

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Publicado

2019-04-25