As categorias da alienação e do fetichismo na teoria social marxiana

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02592019v22n2p273

Resumo

O artigo objetiva analisar a teoria marxiana da alienação nos Manuscritos Econômicos-Filosóficos de 1844, Grundrisse e no Livro I d’O Capital. Partimos da premissa que a categoria da alienação adquire novas determinações na teoria social marxiana, que estão organicamente ligadas ao desenvolvimento do modo de produção capitalista e da consequente maturação da crítica da economia política realizada por Marx. Tais determinações se materializam no chamado fetichismo da mercadoria, a manifestação particular da alienação nos moldes da sociabilidade burguesa desenvolvida.

Biografia do Autor

Jéssica Ribeiro Duboc, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro

Mestrado em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Doutoranda em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Maria Lúcia Duriguetto, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais

Doutorado em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da Escola de Serviço Social da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Professora Associada da Faculdade de Serviço Social da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). 

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Publicado

2019-08-22