As mulheres, os feminismos e as TICs

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02592020v23n3p449

Resumo

O espaço on-line possibilita caminhos de desenvolvimento social, permeado e formado pela relação de organismos e não organismos forjam-se como novo ambiente de convivência e apresentação de diferentes práticas, discursos e saberes, que torna esse espaço ao mesmo tempo uno e multifacetário. Marcado também pela difusão de informações e promoção de reivindicações e lutas sociopolíticas agem como palcos de visibilidade para diversos grupos oprimidos e marginalizados socialmente. Nessa perspectiva, a pesquisa que se apresenta investiga quais os modos de apropriação dos dispositivos tecnológicos pelo movimento feminista e suas implicações na vida sociopolítica na contemporaneidade. Os resultados apontaram que a existência do movimento feminista na contemporaneidade é marcada pelas mediações técnicas e pela formação de redes on-line, contudo assinala que esse mesmo ambiente não escapa da dinâmica de poder que definem princípios de apropriação técnica e visibilidade midiática.

Referências

CHAMPANGNATTE, D. M. de O.; CAVALCANTI, M. A. de P. Cibercultura – perspectivas conceituais, abordagens alternativas de comunicação e movimentos sociais. Revista de Estudos de Comunicação, Curitiba, v. 16, n. 41, p. 312-326, set./dez. 2015. Disponível em: https://periodicos.pucpr.br/index.php/estudosdecomunicacao/article/view/22532. Acesso em: 22 fev. 2020.

CHAZEL, F. O poder. In: BOUDON, R. Tratado de Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995.

DATASAFER. Indicadores Helpline. 2019. Disponível em: https://helpline.org.br/indicadores/. Acesso em: 23 fev. 2020

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de janeiro: Graal, 1979.

GANDHI, A. Sobre as correntes filosóficas dentro do Movimento Feminista. 2. ed. [S. l.]: Nova Cultura, 2018.

HAMUI-SUTTON, A.; VARELA-RUIZ, M. La técnica de grupos focales. Investigación em Educación Médica, México, v. 2, n. 1, p. 55-60, set. 2012. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S2007505713726838. Acesso em: 12 fev. 2020.

HARAWAY, D. Manifesto ciborgue Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: TADEU, T. Antropologia do ciborgue: as vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION (UIT). Measuring digital development Facts and figures 2019. Disponível em:

https://www.itu.int/en/ITU-D/Statistics/Documents/facts/FactsFigures2019.pdf. Acesso em: 27 fev. 2020.

INTERNATIONAL TELECOMMUNICATION UNION (UIT). Wide gender gap in mobile phone ownership often coupled with a wide gender gap in Internet use. 2020. Disponível em: https://itu.foleon.com/itu/measuring-digital-development/gender-gap/. Acesso em: 27 fev. 2020.

LÉVY, P. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

MERTINEZ, F. Feminismos em movimento no ciberespaço. Cadernos Pagu, Campinas, n. 56, p. 1-34, 2019. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-83332019000200502. Acesso em: 23 fev. 2020.

MIGUEL, A.; BOIX, M. Os gêneros da rede: os ciberfeminismos. In: NATANSOHN, G. Internet em código feminino: teorias e práticas. Buenos Aires: La Crujía Ediciones, 2013.

MORAES, D. de. Crítica da Mídia & hegemonia Cultural. Rio de Janeiro: Mauad; Faperj, 2016.

NATANSOHN, G. Internet em código feminino: teorias e práticas. Buenos Aires: La Crujía Ediciones, 2013.

POZOBON, R. de O. O panóptico na era da mídia: reconfigurações do modelo de vigilância e controle. Visualidades, Goiás, v. 7, n. 9, p. 24-43, abr. 2012. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/VISUAL/article/view/18188. Acesso em: 25 fev. 2020.

SERRA JUNIOR, G. C.; ROCHA, L. M. L. A Internet e os novos processos de articulação dos movimentos sociais. Revista Katálysis, Florianópolis, vol. 16, v. 2, p. 205 – 213, julho de 2013. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414-49802013000200006&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em: 24 de fevereiro de 2020.

VIOTTI, M. Declaração e a plataforma de ação da IV Conferência Mundial sobre a mulher: Pequim, 1995.

WE ARE SOCIAL. Digital in 2020. New York, 2020. Disponível em: https://wearesocial.com/digital-2020. Acesso em: 24 fev. 2020.

Downloads

Publicado

2020-10-05