Pesquisa em Serviço Social: concepções e críticas

Autores

  • Carlos Antonio de Souza Moraes Universidade Federal Fluminense, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-02592017v20n3p390

Resumo

O artigo objetiva problematizar as concepções e os significados de pesquisa acadêmico-científica e pesquisa em serviços. Sua relevância é inerente ao fato de que a pesquisa para o Serviço Social brasileiro, na atualidade, é entendida como atribuição profissional que se expressa na formação e no trabalho. Metodologicamente recorreu-se a pesquisa bibliográfica realizada em livros, revistas acadêmicocientíficas, dissertações e teses na área de Serviço Social que abordam os seguintes eixos que também compõem o roteiro do estudo: pesquisa e produção de conhecimentos em Serviço Social; pesquisa e trabalho profissional. Os resultados apontam que o Serviço Social, enquanto área produtora de conhecimentos, insiste no questionamento e enfrentamento da cultura dominante, embora afetado pela realidade capitalista que dialeticamente o impulsiona em dados momentos a reduzir a pesquisa a sistematizações de levantamentos. Além disso, há necessidade de ampliar as discussões da pesquisa para graduação em Serviço Social como possibilidade de romper o academicismo e a unidisciplina.

Biografia do Autor

Carlos Antonio de Souza Moraes, Universidade Federal Fluminense, Campos dos Goytacazes, Rio de Janeiro

Doutor em Serviço Social (PUC/SP). Professor Adjunto na Universidade Federal Fluminense/Departamento de Serviço Social de Campos. Líder do Grupo Interdisciplinar de Estudo e Pesquisa em Cotidiano e Saúde (GRIPES/CNPQ). Vice-chefe de Departamento do Curso de Serviço Social da UFF/Campos.

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Publicado

2017-10-11

Edição

Seção

Espaço tema livre