Fronteiras, armadilhas e muros: contribuições teórico-metodológicas para o debate sobre território

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Resumo

O artigo aborda as principais matrizes teórico-metodológicas do debate sobre o território, considerando estudos da área da Geografia e das Ciências Sociais comumente citados como referenciais na compreensão do tema em seu amplo espectro epistemológico. Trata de um acurado estudo bibliográfico que aponta algumas fronteiras, armadilhas e muros subjacentes ao tema. O território (re)surge como tônica nas políticas públicas e consequentemente, no Serviço Social, como constructo sócio-histórico do capital mundializado em crise em uma conjuntura de derruição de garantias sociais, como panaceia ao desenvolvimento capitalista em países de economia dependente. Indica-se no percurso, as tendências deste debate e, ao mesmo tempo, mostra como este pode se constituir como mediação fundamental na análise dos processos e fluxos presentes nas transformações societárias e sua dialética espaço-tempo. Para além das definições abstrato-formais e pós-modernas, cabe situar o tema do território como chão da luta de classes que expressa a vida social em movimento.

Biografia do Autor

Maria Helena Elpidio Abreu, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Espírito Santo

Doutorado em Serviço Social pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, da Faculdade de Serviço Social, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Professora Adjunta do Departamento de Serviço Social e do Programa de Pós-Graduação em Política Social, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

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Publicado

2018-07-16