Serviço Social e agência do assistente social

Autores

  • Maria Helena Nunes UCP - Lisboa - Portugal

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Neste artigo procura-se articular de um ponto de vista conceptual os referentes que a sociedade de risco, em contexto do capitalismo desorganizado e da modernidade, comporta e que actualizam o pensar e o agir em Serviço Social e suas conseqüências para a agência do assistente social. A agência do assistente social é concebida enquanto capacidade de um sujeito reflexivo que, no acto de participar da regulação social do Estado-Providência, pode problematizar sobre a direcção estratégica que imprime, tendo como critério uma teoria da emancipação. A teoria da emancipação permite repensar a construção da cidadania a partir da regulação social do Estado, a qual constitui um processo dialéctico que tem imanentes constrangimentos e possibilidades de emancipação humana. Aí se inscreve o potencial criativo da agência, que não é nunca um dado, ela constrói-se por entre uma incomensurabilidade de factores intersubjectivos, de natureza económica, política e cultural.

Biografia do Autor

Maria Helena Nunes, UCP - Lisboa - Portugal

Doutora em Serviço Social pela PUCSP. Docente de Graduação e Pós-Graduação em Serviço Social, na Universidade Católica Portuguesa em Lisboa e Braga - Portugal.

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Publicado

2005-01-01