Necropolítica e governo Jair Bolsonaro: repercussões na seguridade social brasileira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2021.e75361

Resumo

Este artigo busca problematizar o avanço do modelo ultraneoliberal presente no governo Bolsonaro e seus impactos na política de seguridade social brasileira, enquanto política pública e como tal, dever do Estado. O avanço das contrarreformas reacionárias destrói os sustentáculos essenciais da política de seguridade social: a saúde, previdência e assistência social. A metodologia escolhida consiste na pesquisa bibliográfica a partir de produções científicas publicadas em artigos e livros, como também, jornais e revistas sobre a temática. A agenda ultraneoliberal impõe uma perseguição sem precedentes aos direitos historicamente conquistados. Em tempos de pandemia pela Covid-19, as contradições da política de negação de direitos se evidenciam. O bolsonarismo tem implementado como política oficial a necropolítica, que advém de um domínio autoritário de definir quem deve morrer e quem merece viver, aprofundando ainda mais a barbárie social contra a classe trabalhadora.

Biografia do Autor

Daniela Ribeiro Castilho, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

Assistente Social, Doutora em Serviço Social (UFRJ) e professora do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Serviço Social na UFPA - Campus Belém/PA

Esther Luíza de Souza Lemos, Universidade Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE - Campus Toledo/PR

Assistente Social, doutora em Serviço Social (UFRJ), professora do Curso de Graduação e Pós-Graduação em Serviço Social na UNIOESTE - Campus de Toledo (PR).

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Publicado

2021-05-28