A invisibilidade das mulheres que cuidam de mulheres vítimas de violência

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84550

Resumo

O objetivo deste estudo foi descrever as condições de trabalho dos profissionais que atuam em centros de atendimento
a mulheres vítimas de violência, investigar a experiência de trabalhadoras no atendimento a mulheres vítimas de violência e
analisar as práticas de autocuidado desse grupo profissional em nos níveis pessoal, profissional, coletivo e institucional. Os
dados foram coletados por meio da aplicação de um roteiro de entrevista a 12 profissionais que atendem vítimas de violência
contra a mulher em diferentes centros de atendimento a esse público em Aracaju e interior de Sergipe. As cinco classes geradas
pela Classificação Hierárquica Descendente (CHD) geradas pela análise Iramuteq, apontaram cinco temas: atendimento à
mulher vítima de violência, conflitos, violência e prática profissional, autores da prática de agressão, autocuidado pessoal e
manejo de obstáculos no ambiente de trabalho. Diante dos resultados encontrados, o fortalecimento do sistema de políticas
públicas é apontado como um dos pilares que reconfiguram essa realidade.
Palavras-chave: Profissionais que atendem mulheres vítimas de violência;

Biografia do Autor

Karine Andrade Santos, Universidade Federal de Sergipe

Possui Graduação em Psicologia pela Faculdade Pio Décimo.Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em saúde mental do trabalhador, vivências do pós-parto e relação do homem com o animal doméstico. Especialização em Psicodrama pela Profint-Profissionais Integrados. Mestra e Doutoranda em Psicologia pela Universidade Federal de Sergipe(UFS) com ênfase em assédio moral e autocuidado.

 

Areas de Interesse: assédio moral, saúde dos professores, súindrome de burnout e autocuidado

Joilson Pereira da Silva, Universidade Federal de Sergipe

Doutorado em Psicologia pela Universidad Complutense de Madrid, Espanha.
Docente do Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

Leonor María Cantera Espinosa, Universidad Autonoma de Barcelona

Doutora em Psicologia Social pela Universitat Autònoma de Barcelona (UAB).
Docente do Programa de Psicologia Social da Universitat Autònoma de Barcelona.

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Publicado

2022-05-06