Preto é o lugar onde eu moro: o racismo patriarcal brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2022.e84646

Palavras-chave:

ensino superior, aprendizagem baseada em projetos, eletricidade aplicada

Resumo

Este artigo tem como objetivo refletir sobre a relação entre racismo, relações patriarcais e pobreza como parte de
um sistema de opressão específico, denominado racismo patriarcal. Trata-se de uma pesquisa teórica que buscou articular a
particularidade do racismo brasileiro à conformação das relações patriarcais, a partir do pensamento das mulheres negras.
Assim, tem-se um racismo produzido no processo de colonização escravocrata no Brasil, haja vista que a escravidão foi
um sistema patriarcal. As particularidades da formação social e histórica do Brasil produziu um tipo específico de racismo
que atualmente se apresenta a partir do mito da democracia brasileira. Esses contornos articulados às relações patriarcais e
à pobreza estruturante conformam para as mulheres negras contextos de opressão específicos em que imbrica estereótipos,
invisibilidades e processos de exploração.

Biografia do Autor

Nathalia Diorgenes Ferreira Lima, UNINASSAU

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
Pesquisadora vinculada ao Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Poder, Cultura e Práticas Coletivas –
GEPCOL (UFPE).

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Publicado

2022-05-06