Violências e contemporaneidade

Autores

  • Irme Salete Bonamigo UNOCHAPECÓ - Chapecó - SC

DOI:

https://doi.org/10.1590/S1414-49802008000200006

Resumo

Este artigo1 parte da discussão do sentido etimológico do termo violência, analisa as suas múltiplas possibilidades de definição e as práticas consideradas violentas na atualidade. A contemporaneidade é compreendida tendo como referência a teoria da sociedade global de riscos, proposta por Ulrich Beck, o que permite conceber as violências como configurações contemporâneas, vinculadas à imprevisibilidade e aos riscos que compõem o mundo atual. Identifica o discurso de segurança emergente como uma possibilidade de mobilizar as pessoas e legitimar práticas de vigilância e controle sociais, constituindo uma estratégia de acesso e manutenção do poder de governar um município, um estado, uma nação. Apresenta algumas proposições teórico-metodológicas para o estudo das violências na contemporaneidade, a partir da pesquisa realizada e fundamentos da sociologia ator-rede.

Biografia do Autor

Irme Salete Bonamigo, UNOCHAPECÓ - Chapecó - SC

Possui graduação em Psicologia pela UFPR (1987), mestrado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997), e doutorado em Psicologia Social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2007), com período sanduíche na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (FR). Atualmente é professora da UNOCHAPECÓ. Têm experiência na área de Psicologia, com ênfase em processos grupais e produção de subjetividades na contemporaneidade e pesquisa principalmente os seguintes temas: contemporaneidade e violências, políticas públicas, práticas psicológicas e história da psicologia. Atualmente é coordenadora do Núcleo ABRAPSO Chapecó.

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Publicado

2008-01-01