Precarização do trabalho e saúde mental dos(as) assistentes sociais
DOI:
https://doi.org/10.1590/1982-0259.2023.e91535Palavras-chave:
Financeirização do Capital, Precarização do Trabalho, Saúde Mental, Serviço SocialResumo
O artigo objetiva contribuir com os estudos sobre a precarização das condições de trabalho do(a) assistente social e as implicações para sua saúde mental, num contexto marcado pela crise estrutural do capital. Realizou-se uma análise metódica para identificar artigos publicados em periódicos brasileiros da área de Serviço Social, entre 2010 e 2021, classificados com Qualis A1, A2 e B1. As categorias estruturantes de busca foram: condições de trabalho, precarização, saúde mental, espaço socio-ocupacional, atuação profissional e Serviço Social. A pesquisa revelou que as relações e condições de trabalho a que estão submetidos os(as) assistentes sociais têm impactos diretos em sua saúde física e mental. Portanto, é inadiável a ampliação de pesquisas que apontem estratégias para a promoção da saúde, a prevenção e o combate a doenças, sobretudo mentais, que podem levar o(a) assistente social a afastar-se do trabalho e ao decorrente prejuízo ou perda de suas condições efetivas de sobrevivência.
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