Crianças e adolescentes sujeitos de direito à luz da crítica marxista do direito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1982-0259.2024.e95893

Palavras-chave:

crítica marxista do direito, crianças e adolescentes, sujeito de direito, capitalismo

Resumo

Este artigo é parte da tese de doutorado cujo objetivo é apresentar as premissas fundamentais necessárias para o estudo da situação da infância e da adolescência no capitalismo brasileiro. Refletimos que a acumulação capitalista da atualidade tem aspectos novos, dentre eles está a atualização dos instrumentos jurídicos. Discorremos sobre como o estudo da crítica marxista do direito, tendo como principal autor Evgeni Pachukanis, pode contribuir para compreendermos até que ponto as “conquistas” legais para a infância, como o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e seu status sujeito de direito, cooperaram para a proteção ou reforçam e atualizam novas formas de acumulação capitalista. Concluímos que o ECA corresponde ao estágio máximo de completude do direito como parte do próprio avanço das forças produtivas de modernização e industrialização do país, correspondendo à nova fase capitalista. Trata-se da infância integrada ao capital em seu estágio máximo.

Biografia do Autor

Camila Gibin Melo, Universidade Federal de São Paulo

Graduada em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2008), mestrado (2014) e
doutorado (2022) em Serviço Social pela mesma instituição.

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Publicado

2024-07-26