As origens da participação e da qualidade democrática no Rio Grande do Sul
DOI:
https://doi.org/10.1590/S1414-49802007000200011Resumo
O objetivo do artigo reside na análise dos elementos que possibilitaram a transição de uma sociedade regional militarista para uma das democracias de mais alta qualidade na América Latina. A história da sociedade gaúcha não explica o nascedouro de movimentos sociais e de inovações na gestão pública nos anos 1980 e 1990, necessitando, portanto, de uma análise mais profunda para entender a forte participação popular. Este artigo resume em seis secções os resultados da observação participante entre 1996 e 2002, bem como a revisão bibliográfica realizada entre 2002 e 2005. Na primeira secção é apresentada a necessidade de entender os processos de democratização de forma diferenciada para sistemas políticos de grande dimensão, e na segunda secção, a bibliografia que apóia esta perspectiva. A terceira secção resume o processo formativo da sociedade gaúcha através da análise da criação de redes de núcleos urbanos, fornecendo a base para a quarta secção sobre as origens da sociedade civil. A quinta secção analisa os atores que influíram de modo ativo na promoção da participação popular nos anos 1970 e 1980, concluindo na sexta secção sobre o papel fundamental exercido pela utopia da Igreja Católica.
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