O Brasil e a dimensão econômico-social do governo Lula: resultados e perspectivas

Autores

  • Carlos Eduardo da Rosa Martins UFF - Niterói - RJ

Resumo

Este artigo avalia a trajetória da economia brasileira desde os anos 1980 e as dimensões que alcança com o governo Lula. Assinala as estruturas de poder internas que se criaram neste período e que deslocaram o eixo da acumulação para o setor financeiro. Aponta que a hegemonia financeira entra em contradição com a nova fase de expansão do capitalismo mundial iniciada em 1994, o que leva ao contraste entre as taxas de crescimento brasileiras - muito baixas - e as da economia mundial que estão em aceleração. Aponta finalmente que um dos desafios do governo Lula para atender às expectativas sociais que se criaram sobre ele, é o romper com esta hegemonia para impulsionar o desenvolvimento e a inclusão.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo da Rosa Martins, UFF - Niterói - RJ

Possui graduação em Sociologia e Política pela PUCRJ, mestrado em Administração pela FGV - RJ e doutorado em Sociologia pela USP. Atualmente é Professor-Colaborador do Departamento de Ciência Política da UFF, pesquisador da Cátedra e Rede Unesco/UNU em Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (REGGEN), da CLACSO no Projeto Sul-Sul, do Grupo de Trabalho sobre Estados Unidos da CLACSO e do Laboratório de Políticas Públicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Sociologia e Política, com ênfase em Relações Internacionais, atuando principalmente nos seguintes temas: América Latina, sistema mundial, dependência, hegemonia e globalização.

Mais informações: Currículo Lattes - CNPq.

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Publicado

2007-04-29

Edição

v. 10 n. 1 (2007): Políticas sociais no governo Lula: promessas e realidade

Seção

Artigo

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