Augusto Roa Bastos: imagen(s) do exílio
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2011v16n2p8Resumo
Ao interrogar o sentido da escolha do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos em voltar-se para o cinema e compor roteiros, este artigo propõe problematizar a relação entre cinema e exílio partindo da concepção de montagem e sua potencialidade em exilar blocos de imagens e criar fantasmas. A montagem, que corresponde ao conceito de “poética das variações” desenvolvido pelo escritor, se constitui como itinerário da memória à contravida que regressa a uma origem sempre perdida e se faz imaginário, como conjunto de imagens inventadas e exiladas.
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