Natalia Ginzburg: o confinamento como experiência de guerra e de escrita

Autores

  • Sara Debenedetti FFLCH-USP

DOI:

https://doi.org/10.5007/2175-7917.2010v15n2p285

Resumo

No panorama da literatura italiana do pós-guerra, sobressai a figura da escritora Natalia Ginzburg. Criada em Turim, no meio antifascista, viveu a resistência ao fascismo desde seu inicio. À eclosão da guerra, tinha acabado de começar seu “oficio” de escritora. É ao longo dos três anos vividos no confinamento em Abruzzo que Natalia escreve e publica (sob pseudônimo) seu primeiro romance. Desta experiência, ao mesmo tempo de guerra e de escrita, ela escreve em alguns ensaios - Inverno in Abruzzo (1944), Il figlio dell’uomo (1946), Il mio mestiere (1949) –, mas deixa também rastros nas cartas que escreve, entre as quais aquelas para uma amiga de infância, naquela época refugiada na Suíça. Nestas cartas, Natalia expressa sua solidão, saudade e estranhamento do confinamento, além de compartilhar com a amiga – apesar da distância– as dúvidas e reflexões sobre suas obras. Entre as cartas e os ensaios existem semelhanças e diferenças, objetos de nossa análise.

Biografia do Autor

Sara Debenedetti, FFLCH-USP

Graduada em Filosofia pela UNITO, Universidade de Turim, Itália. Mestre em Língua e Líteratura Italiana pela FFLCH-USP, Brasil. Doutoranda em Teoria Literária e Literatura Comparada na FFLCH-USP

 

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Publicado

2010-01-01

Como Citar

DEBENEDETTI, Sara. Natalia Ginzburg: o confinamento como experiência de guerra e de escrita. Anuário de Literatura, [S. l.], v. 15, n. 2, p. 285–293, 2010. DOI: 10.5007/2175-7917.2010v15n2p285. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/2175-7917.2010v15n2p285. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

Seção

Dossiê