Natalia Ginzburg: o confinamento como experiência de guerra e de escrita
DOI:
https://doi.org/10.5007/2175-7917.2010v15n2p285Resumo
No panorama da literatura italiana do pós-guerra, sobressai a figura da escritora Natalia Ginzburg. Criada em Turim, no meio antifascista, viveu a resistência ao fascismo desde seu inicio. À eclosão da guerra, tinha acabado de começar seu “oficio” de escritora. É ao longo dos três anos vividos no confinamento em Abruzzo que Natalia escreve e publica (sob pseudônimo) seu primeiro romance. Desta experiência, ao mesmo tempo de guerra e de escrita, ela escreve em alguns ensaios - Inverno in Abruzzo (1944), Il figlio dell’uomo (1946), Il mio mestiere (1949) –, mas deixa também rastros nas cartas que escreve, entre as quais aquelas para uma amiga de infância, naquela época refugiada na Suíça. Nestas cartas, Natalia expressa sua solidão, saudade e estranhamento do confinamento, além de compartilhar com a amiga – apesar da distância– as dúvidas e reflexões sobre suas obras. Entre as cartas e os ensaios existem semelhanças e diferenças, objetos de nossa análise.
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