A injunção social da maternagem e a violência

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DOI:

https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n248990

Resumo

Nos últimos séculos a mulher experimentou diversas conquistas relacionadas à sua forma de
ser e estar no mundo, se adaptando às conjunturas sociais, econômicas, intelectuais e políticas. Com essa ocupação espacial da mulher, a liberdade de agir e de se expressar ficou mais latente, desobrigando-a dos comportamentos sociais compulsórios. Entretanto, persistem as amarras com alguns padrões seculares, entre eles, o mito da maternagem, que há muito se vincula ao instinto natural de ser mãe. Na contramão dessa imposição social, o Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil aponta que as crianças, vítimas de violência, também têm as próprias mães como algozes e que as filhas são as mais agredidas. Cuidar de quem cuida é a possibilidade salutar de intervenção nos lares onde a maternagem é situação e não vocação. Para a elaboração do artigo foi utilizado o método da investigação histórica-crítica-propositiva, amparado na pesquisa bibliográfica.

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Biografia do Autor

Maria Cristina Baluta, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG. Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Docente lotada no Departamento de Direito Processual do Curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG

Dirceia Moreira, Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG

Doutora em Direito das Relações Sociais pela PUC-SP (2004). Docente da Pós- Graduação stricto sensu em Ciências Sociais Aplicadas da UEPG e professora Adjunto lotada no Departamento de Direito Processual do Curso de Direito da Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG. Advogada.

 

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Publicado

2019-09-05

Como Citar

Baluta, M. C., & Moreira, D. (2019). A injunção social da maternagem e a violência. Revista Estudos Feministas, 27(2). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n248990

Edição

Seção

Artigos