“Homens trans”: novos matizes na aquarela das masculinidades?

Autores

  • Guilherme Almeida Universidade do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200012

Resumo

O artigo discute de forma exploratória a emergência de uma nova categoriaidentitária no Brasil, a de ‘homem trans’. Essa se constrói diferenciando-se da identidade lésbicae, também, de expressões de gênero de outros grupos que tiveram seus corpos assignadoscomo femininos ao nascimento, mas que contestam essa assignação sem, contudo, se afirmarem‘homens’ de forma constante. Afirma-se que a emergência dos ‘homens trans’ tem sidopotencializada pelo estabelecimento do processo transexualizador no SUS. Discutem-se o usodo termo “homem trans” e algumas características comuns a tais sujeitos. Problematizam-se acomplexidade de seus processos de autorreconhecimento e construção de masculinidades,sua rápida capacidade de indiferenciação a partir de modificações corporais e, alguns dosefeitos políticos e subjetivos, da visibilidade e da indiferenciação.

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Biografia do Autor

Guilherme Almeida, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

É graduado pela Faculdade de Serviço Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FSS/UERJ), mestre em Ciênciaspela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz (ENSP/FIOCRUZ) e doutor em Saúde Coletiva pelo Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS/UERJ). Atualmente é professor Adjunto da Faculdade de Serviço Socialda Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na qual desenvolve projetos de extensão/assessoria/pesquisa, acompanha estagiários e orienta trabalhos acadêmicos sobre relações de gênero e sexualidade, com ênfase nas experiências e políticas públicas relacionadas à transexualidade. É subcoordenador do Laboratório Integrado em Diversidade Sexual,Políticas e Direitos (LIDIS/UERJ).

 

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Publicado

2012-05-21

Como Citar

Almeida, G. (2012). “Homens trans”: novos matizes na aquarela das masculinidades?. Revista Estudos Feministas, 20(2), 513–523. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000200012

Edição

Seção

Dossiê