Translesbianizando o olhar: representações na margem da arte

Autores

  • Lin Arruda Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Reivindicando o fracasso, a inadequação, a marginalidade e a negatividade como prerrogativas distintivas dos projetos e das subjetividades dissidentes, o presente ensaio sugere que nas proposições contra-artísticas brasileiras “Pegadinha Les-Bi-Trans”, “Sapatoons Queerdrinhos” e “Eu vejo lésbicas em todos os lugares” está sendo formulado um imaginário marginal lésbico/trans. A articulação de uma mirada translesbianizante capaz de desestabilizar as retóricas e visualidades da instituição heterocapitalista é aqui abordada como uma potencialidade das estratégias autorrepresentativas pós-identitárias e negativas empregadas em projetos que se situam às margens das instituições autorizadas de produção de conhecimento (dentre elas os sistemas das artes).

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Publicado

2015-03-09

Como Citar

Arruda, L. (2015). Translesbianizando o olhar: representações na margem da arte. Revista Estudos Feministas, 23(1), 229–238. https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Dossiê