“Mulher é trem ruim”: a “cozinha” e o “sistema” em um povoado norte-mineiro
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Neste artigo, mostra-se como, em um povoado no Sertão de Minas Gerais, as práticas
femininas de “mexida de cozinha” implicam um conhecimento específico sobre o corpo,
particularmente sobre o “sangue”, que é central para a vida social e cosmológica daquele
povo. Como sugere a expressão local “mexida de cozinha”, há, no preparo da comida e na
administração da casa, uma experiência diária de intervenção, por parte da mulher, sobre
interações vitais e transformadoras do corpo. Argumento que isto coloca em continuidade
processos sociais e fisiológicos, dando forma a um modelo nativo de “sistema social”.
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