Queer na primeira pessoa: notas para uma enunciação localizada
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Neste artigo procuro confrontar o que percepciono enquanto certos enquadramentos
positivistas naturalizados na teoria queer contemporânea, em que se reproduzem disposições
clássicas da relação formal, afectiva e metodológica sujeito/objecto, desejando, no processo,
problematizar o que podemos descrever como os mecanismos de objectificação epistémica
e política patente em alguma teoria queer recente. Em contraste, e por via da leitura de
contribuições teóricas feministas (especialmente das últimas décadas do século XX), procuro
traçar uma contra-narrativa teórica, uma outra trajectória epistémica, que valorize precisamente a mútua implicação entre subjetividade e objetividade, potencializando outra conceitualização de possíveis práticas críticas queer, encarnadas e operacionalizadas por via do corpo sujetivo significante.
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