Artivismo, estética feminista e produção de subjetividade

Autores

  • Roberta Stubs Professora Doutora de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM-Pr).
  • Patricia Lessa Professora doutora do Departamento de Fundamentos da Educação Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR) e do Programa de pós-graduação em Educação para as Ciências e o Ensino da Matemática.
  • Fernando Silva Teixeira-Filho Professor Livre Docente pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, bolsista CAPES/Fulbright na University of Massachussets e Georgetown University. https://orcid.org/0000-0003-4975-2273

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Diante da crescente serialização subjetiva e captura biopolítica dos corpos, das práticas estéticas e desejos, faz-se cada vez mais necessário pensarmos na expansão inventiva de nosso território subjetivo como forma de resistência e criação. É diante desse contexto de captura e docilização que recorremos ao feminismo pós-estruturalista, para pensarmos uma possível estética feminista enquanto força afirmativa que tanto desconstrói a ideia de sujeito/a e subjetividade tradicionais quanto produz outras figurações para os corpos e para as subjetividades. Nesse sentido, lançaremos nosso olhar para duas artistas paranaenses, Elisa Riemer e Fernanda Magalhães, para localizar, em seus trabalhos, um artivismo feminista que em um só tempo provoca a desconstrução e a construção de outras relações com os corpos, com as práticas e com a subjetivação.

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Biografia do Autor

Roberta Stubs, Professora Doutora de Artes Visuais da Universidade Estadual de Maringá (UEM-Pr).

Roberta Stubs é artista visual e psicóloga, doutora em Psicologia e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista Julio de Mesquita Filho (UNESP/Assis); Possui graduação em Psicologia pela Universidade Estadual de Maringá (2005), especialização em Saúde Mental e mestrado em História da Educação pela mesma instituição. Suas pesquisas exploram o elo entre práticas artísticas, produção de subjetividade e estudos feministas, em interseção com os processos de subjetivação na contemporaneidade e as políticas inventivas da vida. E-mail: rostubs@yahoo.com.br// http://www.robertastubs.blogspot.com.br/

Patricia Lessa, Professora doutora do Departamento de Fundamentos da Educação Universidade Estadual de Maringá (UEM/PR) e do Programa de pós-graduação em Educação para as Ciências e o Ensino da Matemática.

Formada em Educação Física pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel/RS) e Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História (UnB/DF), na área de Estudos Feministas e de Gênero. Autora do livro: “Mulheres à Venda”, editado pela EDUEL, lançado em 2005 e colaboradora em outros livros com o mesmo tema. Coordenadora do Grupo de Estudos em Pedagogias do Corpo e da Sexualidade (GEPECOS).

Fernando Silva Teixeira-Filho, Professor Livre Docente pela Universidade Estadual Paulista – UNESP, bolsista CAPES/Fulbright na University of Massachussets e Georgetown University.

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Sociedade da Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista – UNESP/Assis,  coordenador  do  Grupo  de  Estudos  e  Pesquisas  sobre  as  Sexualidades  –  GEPS.

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Publicado

2018-08-13

Como Citar

Stubs, R., Lessa, P., & Teixeira-Filho, F. S. (2018). Artivismo, estética feminista e produção de subjetividade. Revista Estudos Feministas, 26(2). https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos