Crítica feminista à ciência: das “feministas biólogas” ao caso das “neurofeministas”
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Neste trabalho, reflito sobre a relação entre ciência, gênero e feminismo. Para isso, analiso as aproximações entre o importante grupo de pesquisadoras da área de gênero e ciência conhecidas como “feministas biólogas” e a rede internacional interdisciplinar de “neurocientistas feministas”, estabelecida em 2010, chamada NeuroGenderings. O objetivo da NeuroGenderings é trazer uma perspectiva feminista crítica aos estudos recentes sobre o cérebro, especialmente aqueles que buscam por diferenças entre homens e mulheres. As neurofeministas estão engajadas em produzir uma neurociência situada, assumidamente feminista, oferecendo, assim, relevante material analítico para se refletir acerca dos ideais de cientificidade em disputa na ideia de uma neurociência feminista.
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