Feminista e vegana: gastropolíticas e convenções de gênero, sexualidade e espécie entre feministas jovens
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n144021Resumo
O presente trabalho versa sobre o contexto que toma corpo a partir dos anos 2000, quando jovens emergem enquanto ativistas que afirmam demandas e identidades no interior do campo feminista brasileiro. Nesse processo, o artigo busca indagar a presença de práticas e narrativas acerca da alimentação estritamente vegetariana – veganismo – entre ativistas jovens, as quais aprofundam e ressignificam a estratégia de politização do privado. Por meio de abordagem qualitativa, investigaramse os sentidos atribuídos a essa alimentação a partir da articulação dos marcadores de gênero, sexualidade, geração e espécie, explorando a reapropriação e enquadramentos produzidos a partir do slogan “o pessoal é político”.
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