Professoras de Antropologia em Minas Gerais: notas sobre a condição da margem

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DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

O artigo considera a história profissional de algumas mulheres que ensinaram Antropologia na Universidade Federal de Minas Gerais, a partir dos anos 60, para argumentar que o lugar de professora em um ambiente intelectual a caminho da especialização produziu a exclusão ou a marginalização dessas mulheres no cenário local e nacional. Reflete-se sobre a condição de mulheres que estão à parte dos circuitos prestigiados da Antropologia brasileira, pois a situação da Antropologia, em Minas Gerais, também pode ser tomada por periférica em relação as outras Ciências Sociais e a outros centros de ensino e pesquisa em Antropologia. Desse modo, proponho que a história da disciplina deve compreender as carreiras outsiders, de mulheres e homens, em termos dos processos de diferenciação fundados em aspectos de gênero, classe social e modos de formação profissional.

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Publicado

2016-06-21

Como Citar

Souza, C. V. e. (2016). Professoras de Antropologia em Minas Gerais: notas sobre a condição da margem. Revista Estudos Feministas, 24(2), 499–520. https://doi.org/10.1590/%x

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