A prostituição no marxismo clássico: crítica ao capitalismo e à dupla moral burguesa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

O artigo tem o objetivo de examinar como as tradições do marxismo clássico, do século XIX ao início do século XX, compreenderam a questão da prostituição, conectando-a com visões específicas sobre as relações de gênero, sobre a autonomia sexual e sobre as formas de superar a opressão sobre as mulheres trabalhadoras. Reconhecendo a diversidade das perspectivas trazidas por essas tradições e os relativos limites, a crítica à instituição da prostituição será construída pelas/os autoras/es a partir da necessidade de superação do sistema capitalista de produção, do desmonte das instituições burguesas como a família e o casamento, da construção de relações sociais igualitárias e calcadas na solidariedade e como forma de emancipação feminina.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Clarisse Goulart Paradis, Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Ciência Política pela UFMG, Professora Adjunta da Universidade de Integração Internacional de Lusofonia Afro-brasileira (UNILAB/Campus dos Malês) e pesquisadora do grupo de pesquisa “Pós-colonialidade, feminismos e epistemologias anti-hegemônicas” (FEMPOS/UNILAB Malês). A autora tem contribuído com estudos e debates sobre a trajetória do feminismo na América Latina e sua relação com o Estado e, mais recentemente, sobre a teoria política e teoria feminista. Na pesquisa de doutoramento, desenvolveu investigação sobre a questão da prostituição nas diferentes tradições do pensamento político.

Downloads

Publicado

2018-11-28

Como Citar

Paradis, C. G. (2018). A prostituição no marxismo clássico: crítica ao capitalismo e à dupla moral burguesa. Revista Estudos Feministas, 26(3). https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos