Por uma história menor — uma análise deleuziana sobre a história das mulheres
DOI:
https://doi.org/10.1590/%25xResumo
Para este artigo, escolhi o seguinte princípio analógico: se há uma “literatura menor”,
expressão que Deleuze e Guattari aplicam à obra de Franz Kafka, por que não pensarmos
também em uma “história menor”? Com efeito, as narrativas femininas, marcadas por recortes
memoriais, ao serem contadas, narradas e descritas, possibilitam o surgimento de discursos
marginalizados e invisibilizados pela história tradicional. É essa história menor – essa memória
feminina, assaz subjetiva, de cunho familiar, afetiva e maternal, bem como negligenciada pela
memória oficial – que me proponho a analisar. Nessa perspectiva, a história do feminino, ao ser entendida como uma história menor, teria a força de produzir, através de linhas de fuga que ela própria constrói, descontinuidades na história oficial.
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