A Marquesa de Santos e o gosto pelo poder: de “favorita” à militante liberal

Autores

  • Maria Celi Chaves Vasconcelos Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Programa de Pós-Graduação em Educação (Proped/Uerj) https://orcid.org/0000-0002-3624-4854
  • Paulo Marcelo Rezzutti Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/%25x

Resumo

Neste artigo são enfocados aspectos da biografia de Domitila de Castro Canto e Melo, especialmente sua relação com o poder, desenvolvida desde a condição de amante do imperador Pedro I, registrada nas cartas trocadas entre os missivistas no período de 1822 a 1829, até sua longeva vida após a saída da Corte. Os procedimentos metodológicos remetem a uma pesquisa bibliográfica, dialogando particularmente com autores que se debruçaram sobre a recomposição da vida da marquesa e outros que analisaram a situação das mulheres e suas possibilidades no oitocentos. Conclui-se que a marquesa de Santos, diferentemente da maioria das mulheres da sua época e contexto, possuía uma predileção pela política, influenciando o imperador enquanto ocupava o lugar de “favorita”, bem como continuando envolvida em assuntos políticos e partidários já em sua residência definitiva na Província de São Paulo.

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Biografia do Autor

Maria Celi Chaves Vasconcelos, Universidade do Estado do Rio de Janeiro / Programa de Pós-Graduação em Educação (Proped/Uerj)

Pós-Doutora em Educação pela Universidade do Minho (2011). Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-Rio (2004). Mestre em Educação pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1999). Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal Fluminense - UFF (1995). Graduada em História pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Imaculada Conceição (1984). Professora Associada da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), atuando no Programa de Pós-Graduação em Educação (Proped). Professora Titular da Universidade Católica de Petrópolis (UCP), de 1998 a 2015, atuando nos Cursos de Mestrado e Doutorado em Educação. Diretora da Faculdade de Educação (FE/UCP) de 2004 a 2008. Diretora do Centro de Teologia e Humanidades (CTH/UCP) de 2008 a 2013. Membro do Conselho Universitário (CONSUN/UCP) e Presidente do Conselho Acadêmico da Faculdade de Educação (CONAC/UCP) de 2004 a 2012. Diretora da Seção Rio de Janeiro da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (ANPAE) de 2012 a 2013; Vice-diretora da mesma Seção (ANPAE/RJ) de 2011 a 2012. Membro do Comitê de Iniciação Científica da UCP (IC/UCP) de 2011 a 2014. Chefe de Departamento de Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação (DEPAG/UERJ) desde agosto de 2013; Subchefe do mesmo Departamento (DEPAG/UERJ) de março de 2012 a agosto de 2013. Bolsista de Produtividade do CNPq desde 2011. Bolsista do Programa Prociência/Uerj desde 2015. Jovem Cientista da FAPERJ de 2012 a 2014. Autora de livros, capítulos e artigos científicos; e organizadora de coletâneas resultantes de trabalhos de pesquisa. Membro do Fórum Estadual de Educação do Rio de Janeiro desde 2009. Membro do Conselho Estadual de Educação desde 2013. Pesquisadora na área de História da Educação e Políticas Educacionais, com ênfase na educação doméstica no Brasil oitocentista e criação/consolidação dos sistemas educacionais, além da educação na casa (homeschooling) e suas implicações na atualidade. 

Paulo Marcelo Rezzutti, Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo

Membro titular do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Pesquisador, escritor e biógrafo. Autor dos livros: “Titília e o Demonão. Cartas inéditas de d. Pedro I à marquesa de Santos”; “Domitila, a verdadeira história da Marquesa de Santos”; “D. Pedro. A história não contada”; entre outros.

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Publicado

2018-08-13

Como Citar

Vasconcelos, M. C. C., & Rezzutti, P. M. (2018). A Marquesa de Santos e o gosto pelo poder: de “favorita” à militante liberal. Revista Estudos Feministas, 26(2). https://doi.org/10.1590/%x

Edição

Seção

Artigos