Ignez is Dead: Reflections about Enclosure for Clarisse Sisters (13th to 18th centuries)
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n267331Abstract
This article aims at analyzing some gender discussions inside the Catholic Church to the understanding of the institutionalization of female enclosure by the Christian Church in the XIIIth century. The idea of death to earthly subjects when women entered into enclosure and turned into the condition of religious Clarrisses is treated by analyzing documents from the modern period in the convents of Portugal and the Portuguese America. This discursive representations about the enclosures and the perception of cloistral deviations which permitted women with a religiosity diverse from the instituted by the Church and by the patriarchal relations are also treated.
Downloads
References
ALCOFORADO, Mariana. Cartas de amor de uma freira portuguesa. Lisboa: Domínio Público, [s.d];. Disponível em http://luso-livros.net/. Acesso em 20/06/2017.
BELLINI, Lígia. “Vida monástica e práticas da escrita entre mulheres em Portugal no Antigo Regime”. Revista Campus Social, Lisboa, v. 3/4, p. 209-218, 2006/2007. Disponível em http://revistas.ulusofona.pt/index.php/campussocial/article/view/233. Acesso em 15/07/2015.
BELO, Filomena. Rellaçaõ da vida e morte da serva de Deos a venerável Madre Elenna da Crus por Sóror Maria do Céu. Lisboa: Quimera, 1993.
BRUNELLI, Delir. “Clara de Assis e o movimento religioso feminino nos séculos XII e XIII”. In: SILVA, Andréia Frazão (Org.). Ciclo: a tradição monástica e o franciscanismo. Rio de Janeiro: Programa de Estudos Medievais da UFRJ; Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis, 2002. p. 17-28.
BONIFÁCIO VIII. “Bula Periculoso, 1298”. In: BONIFÁCIO VIII. Chiara d’Assisi e le sue sorelle, 1298. Disponível em https://chiaradiassisi.jimdo.com/bolla-per-la-clausura-bonifacio-viii-periculoso/. Acesso em 10/08/2017.
CAMÕES, Luís de. Os Lusíadas. 2. ed. Lisboa: Casa de Antônio Gonçalves Impressor, 1572. Disponível em http://purl.pt/1/4/cam-3-p_PDF/cam-3-p_PDF_24-C-R0150/cam-3-p_0000_capa-capa_t24-C-R0150.pdf. Acesso em 20/07/2017.
COSTA, Margareth Torres de Alencar. Sóror Juana Inês de la Cruz: autobiografia e recepção. 2013. (Doutorado) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife.
DIAS, Paula Barata. “Para uma compreensão da clausura monástica e emparedamento enquanto fenômenos históricos e religiosos”. Medievalista online, Universidade Nova de Lisboa, n. 18, p. 1-32, jul. 2015. Disponível em http://www.scielo.mec.pt/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S1646-740X2015000200008. Acesso em 15/10/2017.
DUARTE, Terezinha. “Clara de Assis, a presença feminina no movimento franciscano”. Textos de História, Brasília, v. 9, n. 1-2, p. 55-73, 2001. Disponível em http://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/viewFile/5954/4928. Acesso em 10/08/2016.
DUBY, Georges. Ano 1000, ano 2000: na pista de nossos medos. São Paulo: EDUNESP, 1999.
FALBEL, Nashman. Heresias medievais. São Paulo: Perspectiva, 1976.
FEDERICI, Silvia. Calibã e a bruxa: mulheres, corpos e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.
GENNARO, Clara. “Chiara, agnese e le prime consorelle: dalle ‘pauperes dominae’ di S. Damiano alle Clarisse”. In: Movimento religioso femminile e francescanesimo nel secolo XIII. Atti del VII Convegno Internazionale. Assis: Società Internazionale di Studi Francescani, 1980, p. 167-191.
GOMEZ, Antonio Castillo. “Historia de la cultura escrita. Ideas para el debate”. Revista Brasileira de História da Educação, Campinas, v. 5, p. 93-124, jan.-jun. 2003. Disponível em http://rbhe.sbhe.org.br/index.php/rbhe/article/view/239/246. Acesso em 15/08/2017.
HATHERLY, Ana. A preciosa de Sóror Maria do Céu. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica, 1990.
HENNEAU, Marie-Elisabeth. “Regard historiographique sur des religieuses en quête d’histoire. État de la question et pistes de recherches à propos des couvents de femmes (XIII-XVIIIe s.) sur le territoire de la Belgique actuelle”. Revue Belge de Philologie et d’Histoire (3-4), Bruxelas, Tome 86, p. 769-792, 2008. Disponível em http://www.persee.fr/doc/rbph_0035-0818_2008_num_86_3_7587. Acesso em 10/11/2017.
JABOATÃO, Fr. Antonio de Santa Maria. Novo Orbe Seráfico Brasílico ou crônica dos frades menores da província do Brasil. V. II. Rio de Janeiro: Typ. Brasiliense de Maximiano Gomes Ribeiro, 1858.
JOSEPH DE JESUS MARIA. Espelho de perfeytas religiosas. Exposição da segunda regra de Santa Clara. Lisboa: Oficina de Joseph Lopes Ferreira, 1718.
LE GOFF, Jacques. São Francisco de Assis. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2011.
LECLERCQ, Jean. “Il monachesimo femminile nei secoli XII e XIII”. In: Movimento religioso femminile e francescanesimo nel secolo XIII. Atti del VII Convegno Internazionale. Assis: Società Internazionale di Studi Francescani, 1980. p. 61-99.
L’HERMITE-LECLERCQ, Paulette. “Les femmes dans la vie religieuse au Moyen Âge. Un bref bilan bibliographique”. Clio. Histoire, femmes et societé, Paris, n. 8, 2005. Disponível em https://journals.openedition.org/clio/323. Acesso em 03/12/2018.
LITTLE, Lester. “Monges e religiosos”. In: LE GOFF, Jacques; SCHMIDT, Jean-Claude. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. v. 2. Bauru: EDUSC, 2002. p. 225-242.
MANSELLI, Raoul. “‘La chiesa e il francescanesimo femminile”. In: Movimento religioso femminile e francescanesimo nel secolo XIII. Atti del VII Convegno Internazionale. Assis: Società Internazionale di Studi Francescani, 1980. p. 239-261.
MARIA GERTRUDES DE SÃO JOSÉ. Certidão do Registro anexo ao Aviso régio, dirigido à Abadessa e religiosas do Convento de Santa Clara do Desterro da Bahia sobre o número de freiras de véu preto e véu branco que podiam ser admitidas naquele convento e que nunca deveria ser exercido. 11 de junho de 1778. Arquivo Histórico Ultramarino. Bahia. Eduardo de Castro e Almeida. Cx. 52, doc. 9807, 1778.
MARIA TERESA DE JESUS. Requerimento da religiosa do convento de Santa Clara do Desterro da cidade da Bahia à rainha, solicitando permissão para ter uma escrava em sua clausura. 6 de novembro de 1784. Arquivo Histórico Ultramarino. Bahia. Cx. 186, D. 13738, 1784.
MARIN, Miguel Angelo. A perfeita religiosa: obra igualmente útil a todas as pessoas que aspirão a perfeição. Lisboa: Oficina de Simão Thaddeo Ferreira, 1789.
MORUJÃO, Isabel. Por trás da grade: poesia conventual feminina em Portugal (séculos XVI-XVIII). Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 2013.
NASCIMENTO, Ana Amélia Vieira. Patriarcado e religião: as enclausuradas Clarissas do Convento do Desterro da Bahia (1677-1890). Salvador: Conselho Estadual de Cultura, 1994.
NASCIMENTO, Maria Filomena Dias. “Ser mulher na Idade Média”. Textos de História, Brasília, v. 5, n. 1, p. 82-91, 1997. Disponível em http://periodicos.unb.br/index.php/textos/article/view/5807/4813. Acesso em 05/10/2017.
PEDROSO, Fr. José Carlos Corrêa. Fontes Clarianas. 4. ed. Piracicaba: Centro Franciscano de Espiritualidade, 2004.
PEREIRA, Fr. José Antônio Corrêa. Cadernos de espiritualidade franciscana. Braga: Editorial Franciscana, 2011.
RUSCONI, Roberto. “L’espansione del francescanesimo femminile nel secolo XIII”. In: Movimento religioso femminile e francescanesimo nel secolo XIII. Atti del VII Convegno Internazionale. Assis: Società Internazionale di Studi Francescani, 1980. p. 263-313.
SANTA CATARINA, Fr. Luis de. Sermam da conversam de S. Paulo na profissam da Madre Soror Ignez da Trindade, Religiosa do Convento de Santa Clara de Évora. Évora: Oficina da Universidade, 1673.
SANTA IGNEZ, D. Fr. Manuel. Carta pastoral dirigida às Religiosas do Convento de Santa Clara do Desterro da Cidade da Bahia, na qual se refere aos abusos e relaxações que ali se encontrara na sua visita e lhes dá instruções rigorosas para os coibir. Bahia, 9 de junho de 1764. Arquivo Histórico Ultramarino. Seção Bahia - Eduardo de Castro e Almeida. Cx. 35, nº. 6556, 1764.
SARAMAGO, Alfredo. Convento de soror Mariana Alcoforado. Real Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição. Sintra: Colares Editora, 1994.
SCOTT, Joan. “Gênero: uma categoria útil de análise histórica”. Educação e Realidade, v. 20, n. 2, p. 71-99, 1995. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/educacaoerealidade/article/view/71721/40667. Acesso em 10/10/2017.
SILVA, Valéria Fernandes da. “Construindo a religiosa ideal: da diversidade ao modelo único”. Revista de História Comparada, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 1-28, 2009. Disponível em https://revistas.ufrj.br/index.php/RevistaHistoriaComparada/article/view/118. Acesso em 10/10/2017.
TÔRRES, Moisés Romanazzi. “Considerações sobre a condição da mulher na Grécia Clássica (sécs. V e IV a.C.)”. Revista Mirabilia, Barcelona, v. 1, n. 1, p. 49-55, dez. 2001. Disponível em http://www.raco.cat/index.php/Mirabilia/article/view/283713. Acesso em 13/01/2018.
URSO, Carmelina. “La donna e la chiesa nel medioevo. Storia di un rapporto ambíguo”. Annali della Facoltà di Scienze della Formazione, Catania, v. 4, p. 67-99, 2005. Disponível em http://ojs.unict.it/ojs/index.php/annali-sdf/article/view/30. Acesso em 13/08/2017.
ZAGNI, Rodrigo Medina. “Inês é morta! A tragédia de Inês Pires de Castro entre a narrativa literária e a história”. Fênix. Revista de História e Estudos Culturais, v. 5, n. 3, p. 2-17, set. 2008. Disponível em https://www.revistafenix.pro.br/revistafenix/article/view/68/59. Acesso em 05/03/2018.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2021 Revista Estudos Feministas

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Revista Estudos Feministas is under the Creative Commons International 4.0 Attribution License (CC BY 4.0), that allows sharing the work with recognition of authorship and initial publication in this journal.
The license allows:
Sharing (copying and redistributing the material in any support or format) and/or adapting (remixing, transforming, and creating from the material) for any purpose, even if commercial.
The licensor cannot revoke these rights provided the terms of the license are respected. The terms are the following:
Attribution – you should give the appropriate credit, provide a link to the license and indicate if changes were made. This can be done in several ways without suggesting that the licensor has approved of the use.
Without additional restrictions – You cannot apply legal terms or technological measures that prevent others from doing something allowed by the license.


