Cuerpo laboratorio: experimentos de mujeres fisiculturistas
DOI:
https://doi.org/10.1590/1806-9584-2021v29n279290Resumen
El objetivo de este trabajo fue comprender cómo las mujeres culturistas moldean sus subjetividades atléticas a través de la modificación corporal extrema. Realizamos entrevistas semiestructuradas, de forma remota a través de la plataforma Jitsi Meet, con tres deportistas seleccionados según su tiempo de práctica y experiencia en distintas categorías de culturismo. Nuestro análisis se realizó mediante las técnicas que actúan en el desarrollo de una identidad deportiva de los culturistas encuestados, a saber: entrenamiento, alimentación y química. Los datos muestran que el cuerpo de estas mujeres se puede pensar en analogía con un laboratorio, un ‘lugar’ de experimentos extremos y pruebas constantes que genera un tipo de rendimiento atlético, así como un tipo de subjetividad atlética.
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