Feministas e tecnocratas na democratização da América Latina
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2003000200002Resumo
Os movimentos de mulheres muito contribuíram para pôr fim aos governos autoritários na América Latina, mas sua participação na reconstrução da política democrática tem sido mais limitada do que o esperado. Este artigo argumenta que a enorme influência exercida por elites tecnocráticas no processo de democratização na América Latina tem representado um obstáculo para a melhoria do status da mulher na região. Pressupostos e práticas preconceituosos quanto ao gênero têm sido apenas parcialmente abordados, em parte porque o processo de elaboração de políticas é controlado por economistas, um grupo profissional com uma postura particularmente hostil às análises de gênero. Sugere-se que mudanças no interior da (disciplina) Economia poderiam colaborar na tarefa de tornar a democracia mais sensível às demandas das mulheres.
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