Etnografias do brau: corpo, masculinidade e raça na reafricanização em Salvador
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2005000100009Palavras-chave:
masculinidade, raça, Salvador–BA, corpoResumo
Neste artigo, o autor pretende explorar desenvolvimentos do processo conhecido como reafricanização da cultura e da política em Salvador corporificados na cristalização transitória de determinada figura social conhecida como o brau. Essa seria uma inflexão de masculinidade informada pelas tensões raciais e de gênero em Salvador, assim como uma reapropriação localizada de temas culturais da diáspora africana. Braus foram (são) jovens negros da periferia que re-inventam uma visualidade/corporalidade negra a partir de releituras da ‘cultura’ soul norte-americana e ao mesmo tempo são estigmatizados pela classe média como violentos, de “mau-gosto” e hiper-sexualizados, ou seja, excessivamente ‘negros’ e excessivamente ‘masculinos’, em uma hiperbolização que em certo sentido contradiz com sua estigmatização.
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