A TEOLOGIA, O FEMININO

Autores

  • Adriana Valerio Università “Federico II” di Napoli

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0104-026X200500020011

Resumo

O artigo retrata exemplos de mulheres e místicas que leram a Bíblia de uma forma nova e diferente de como a secular tradição masculina fez. Elas conseguiram reinterpretar sua experiência de fé com palavras originais e manifestam uma subjetividade cheia de dúvidas expressa sabiamente pelo uso da ironia. São elas: Domenica Narducci da Paradiso (+1553), que comenta com grande coragem a famosa proibição paulina “As mulheres calem em assembléia” (1Cor 14,34); Arcangela Tarabotti (+1652), que sem temor denuncia o escândalo dos enclausuramentos forçados; Sarah Grimké (+1873), que leva adiante uma leitura emancipacionista e igualitária das Sagradas Escrituras; Elisa Salerno (+1957), que encontra na má interpretação da Bíblia os fundamentos da exclusão feminina e acusa a Igreja Católica de “heresia antifeminista”. O rastro de pensadoras nunca se exauriu e retoma vigor nos dias atuais com os estudos e as reflexões de teólogas que impulsionam suas igrejas a buscar novos modos de viver a igualdade e a diversidade, com o intuito de reconhecer na diversidade um valor imprescindível para a fé no Deus Uno e Trino.

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Publicado

2005-01-01

Como Citar

Valerio, A. (2005). A TEOLOGIA, O FEMININO. Revista Estudos Feministas, 13(2), 367. https://doi.org/10.1590/S0104-026X200500020011

Edição

Seção

Dossiê