Refutações ao feminismo: (des)compassos da cultura letrada brasileira
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2006000300011Resumo
Ao considerar a força do discurso antifeminista no Brasil, examino como esse discurso aparece no âmbito do jornalismo cultural para então tecer algumas relações com a história social brasileira à luz da qual é possível compreender por que o feminismo como práxis transformadora parece tão fora dos hábitos do país. Procuro sustentar meu argumento a partir da leitura de obras de pensadores da história e da cultura brasileiras considerados “de esquerda” ao mesmo tempo em que pontuo os limites de suas análises, ou seja, o silenciamento sobre a opressão das mulheres e questões de gênero. A seguir, examino a persistência de diversas formas do antifeminismo no campo das Letras a fim de compreender o estatuto da crítica feminista no campo dos estudos literários e as razões de sua invisibilidade, com considerações sobre conquistas e limitações de suas práticas.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A Revista Estudos Feministas está sob a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
A licença permite:
Compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e/ou adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material) para qualquer fim, mesmo que comercial.
O licenciante não pode revogar estes direitos desde que os termos da licença sejam respeitados. Os termos são os seguintes:
Atribuição – Você deve dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se foram feitas mudanças. Isso pode ser feito de várias formas sem, no entanto, sugerir que o licenciador (ou licenciante) tenha aprovado o uso em questão.
Sem restrições adicionais - Você não pode aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo permitido pela licença.