Aleitamento materno ou artificial: práticas ao sabor do contexto. Brasil (1960-1988)
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000200014Resumo
Este estudo teve por objetivo a análise do discurso sobre o aleitamento, no período de 1960-1988, no Brasil, em reportagens veiculadas em revistas femininas de grande circulação no País. O estudo é centrado na área de História, especialmente na história da alimentação, com uma abordagem interdisciplinar. O período inicial – 1960 – está vinculado com o final do governo de Juscelino Kubitschek, em que a economia, liderada pelo setor industrial, cresceu em termos relativos e absolutos. O período final – 1988 – caracteriza a aprovação da Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes (NBCAL), que restringiu a ação do marketing do leite em pó. A mudança nos enunciados dos discursos foi uma característica evidenciada. No período em que se apregoava o aleitamento artificial, o enunciado principal dos discursos foi a condição feminina, a valorização da mulher e o seu direito à liberdade. Com o retorno do incentivo ao aleitamento materno, os discursos foram radicais na defesa dessa prática, minimizando as dificuldades enfrentadas pela mulher em seu cotidiano.
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