Verdad, poder y saber: escritura de viajes femenina
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2008000300019Resumo
O artigo inicia com uma reflexão acerca da articulação que os relatos de viagens – reais ou imaginárias – podem cumprir junto ao discurso moderno sobre as diversidades e as alteridades. Considera, ainda, os relatos como exercício de poder, na medida em que, segundo Foucault, a força do poder reside na produção de efeitos positivos no nível do desejo e do saber. Para tanto, lembra os cronistas responsáveis pelas primeiras descrições do Novo Mundo, cujos livros de viagens adquiriram autoridade sobre as regiões estrangeiras ao desvelar seus mistérios, como a descrição de costumes, hábitos alimentícios, vestimenta e relações familiares, entre outros, e orientando, assim, os novos viajantes. As narrativas de viagens feitas por mulheres são então introduzidas a partir da especificidade de suas abordagens. Afinal, ao irromper o espaço público, elas necessitam estabelecer uma relação entre o espaço, o conhecimento e a autoridade, e, para validar seus discursos, servem-se da história e da referência às fontes consultadas. Marquesa Calderón de la Barca, Isabel Pesado de Mier, as irmãs Larraínzar, Condessa de Merlín e Nísia Floresta são algumas das escritoras aqui trabalhadas.
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