Paixões desnaturadas? Notas para uma ecologia queer
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000100014Resumo
O presente artigo se propõe a pensar uma perspectiva queer para a ecologiapolítica. Percebendo o heterossexismo como parte da rede opressiva de relações de poder,por meio da qual as relações humanas com a natureza são organizadas, Sandilands preocupaseem propor um outro modo de vermos as relações entre natureza, seres humanos e sexualidade.O artigo trata dos primórdios dos movimentos ambientais na América do Norte e das diferentesideologias que ligam, heteronormativamente, espaços naturais à heterossexualidade ehomossexualidade a uma degeneração urbana. Para confrontar essa oposição entre naturezae homossexualidade, vai buscar na literatura e na história do movimento LGBTT (Lésbicas, Gays,Bisexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) na América do Norte inspiração para proporuma ecologia queer; com esse propósito, nos apresenta Zita Grover com sua conexão metafóricaentre a “AIDS e outros desmatamentos” como uma das grandes inspirações para essa tarefa. Suaperspectiva ambiental, fundada na experiência dolorosa partilhada por uma comunidade quese encontrou de repente fortemente afetada pela AIDS, possibilita a ela um olhar ecologicamentesensível.
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