Pescadoras: subordinação de gênero e empoderamento
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000300007Resumo
Cresce o número de estudos abordando o setor pesqueiro sob uma perspectiva degênero, indicando que esse é fundamental para se entender como mulheres e homens participamda pesca e vivenciam os riscos ligados às recentes mudanças do setor. Contudo, políticassetoriais ainda têm dificuldade em incorporar a dimensão de gênero. Este texto evidencia doisargumentos principais. Primeiro, o silêncio sobre a questão feminina articula-se à situação devulnerabilidade, característica de grande parte das comunidades pesqueiras, em países no“norte” e no “sul”. Segundo, movimentos de mulheres pescadoras têm contribuído para questionaro status quo e inscrevê-las em políticas de empoderamento, sobretudo no que toca a espaçose direitos sociais. Ao mesmo tempo, esses movimentos buscam recuperar a capacidade quesistemas locais comunitários de gestão de recursos naturais têm demonstrado de adaptação àcomplexidade socioambiental e de respeito ao protagonismo feminino. O processo deempoderamento não é linear, mas complexo e marcado por contradições.
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