A migrante e o xamã: agentes transculturadores em dois romances italianos contemporâneos
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000300017Resumo
A proposta deste trabalho é evidenciar a função transculturadora exercida portrabalhadoras migrantes na Itália contemporânea, vista como espaço da diáspora, nosromances Apri le porte all’alba (1999), de Elena Gianini Belotti, e L’indecenza (2008), de ElviraSeminara. Essas personagens sociais – participantes de trocas interculturais e intercorporais –vêm se tornando personagens literárias e, embora reduzidas a não-pessoas ou marcadas porum pretenso núcleo étnico essencial, ativam as forças diferenciadoras e transgressoras dahomogeneidade cultural globalizada, citadas por Hall (2003). Visando acentuar esse papel damigrante, utilizo a figura do xamã no drama existencial mágico e na crise da presença, tratadospor Ernesto de Martino, um dos fundadores da antropologia italiana, em Il mondo magico (1948).
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