Análise etnográfica e discursiva das relações entre Estado e mulheres indígenas encarceradas no MS
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2013v47n1p81Resumo
No presente artigo imergimos em enunciados que compõem “aldeias arquivos” (BECKER et al, 2013) de condenações criminais de mulheres indígenas sul mato-grossenses. A partir da análise de discurso (foucaultiana) e etnográfica suscitamos as seguintes sugestões conclusivas: (1ª) estreitamento teórico e prático entre a situação de confinamento (BRAND, 1997) e aprisionamento (FOUCAULT, 2003); e (2ª) as “violências das representações” (BUTLER, 2004) (re)produzidas pelos discursos jurídicos tendem a se potencializar quando na teia do sistema criminal caem as mulheres indígenas, ora pela questão de gênero, ora pela questão étnica.
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