Análise etnográfica e discursiva das relações entre Estado e mulheres indígenas encarceradas no MS

Autores

  • Simone Becker UFGD
  • Livia Estevão Marchetti UFGD

DOI:

https://doi.org/10.5007/2178-4582.2013v47n1p81

Resumo

No presente artigo imergimos em enunciados que compõem “aldeias arquivos” (BECKER et al, 2013) de condenações criminais de mulheres indígenas sul mato-grossenses. A partir da análise de discurso (foucaultiana) e etnográfica suscitamos as seguintes sugestões conclusivas: (1ª) estreitamento teórico e prático entre a situação de confinamento (BRAND, 1997) e aprisionamento (FOUCAULT, 2003); e (2ª) as “violências das representações” (BUTLER, 2004) (re)produzidas pelos discursos jurídicos tendem a se potencializar quando na teia do sistema criminal caem as mulheres indígenas, ora pela questão de gênero, ora pela questão étnica.

Biografia do Autor

Simone Becker, UFGD

Doutora em Antropologia Social pela UFSC; Mestre em Antropologia Social pela UFPR e docente adjunto IV da UFGD.

Livia Estevão Marchetti, UFGD

Graduada em Direito; advogada e especialista em Direitos Humanos e Cidadania pela UFGD

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Publicado

2014-01-03

Edição

Seção

Artigos