Governo das condutas e subjetividades contemporâneas: o biocapital em questão
DOI:
https://doi.org/10.5007/2178-4582.2015v49n2p41Resumo
Neste artigo, pretende-se analisar a produção do mercado da saúde por meio da indústria farmacêutica, da gestão de riscos/perigos, da venda e compra de serviços biomédicos variados, no neoliberalismo atual. O governo da vida, na biopolítica, que emerge a partir da segunda metade do século XIX, traz o acontecimento gestão da saúde para o primeiro plano das práticas sociais, em nome do fazer viver e do deixar morrer, como acontecimento história da gerência da população. Trata-se de um estudo teórico a partir de operadores históricos genealógicos, baseado em Michel Foucault e em outros autores contemporâneos, os quais analisaram os processos biopolíticos enquanto biocapital, na governamentalidade neoliberal do empresariamento da vida.
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