A psicose ordinária e seus índices: uma investigação à luz da clínica borromeana

Autores

  • Marconi Martins da Costa Guedes Universidade Federal de Minas Gerais
  • Márcia Maria Rosa Vieira Luchina Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5007/2178-4582.2016v50n2p416

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar a noção de psicose ordinária e suas manifestações na clínica psicanalítica atual. Abordaremos os seus desdobramentos teórico-clínicos, interrogando, sobretudo, quais são os seus índices e fundamentos conceituais, buscando realizar sua leitura a partir das formulações da clínica borromeana de Jacques Lacan. Problematizaremos em que medida as elaborações de Jacques-Alain Miller em torno das chamadas psicoses ordinárias têm nos possibilitado realizar uma leitura de algumas psicoses cujos quadros são marcados por manifestações de certo desligamento social, corporal e subjetivo, evidenciando a presença do que Miller caracterizou como neodesencadeamentos, neoconversões e neotransferências na clínica contemporânea. 

Biografia do Autor

Marconi Martins da Costa Guedes, Universidade Federal de Minas Gerais

Marconi Martins da Costa Guedes é psicólogo graduado pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atualmente atua no Instituto Raul Soares, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais/FHEMIG.É especialista em Psicologia Clínica pela PUC-MG e mestre em Estudos Psicanalíticos pela UFMG. Este artigo foi produto da pesquisa de mestrado intitulada “A psicose ordinária e seus índices: uma investigação à luz da clínica borromeana” concluída em 2014 pela Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG. Agradeço à FHEMIG e à FAPEMIG pelo apoio concedido durante a pesquisa através da bolsa de estudos oferecida dentro do PCRH – Programa de Capacitação de Recursos Humanos.

Márcia Maria Rosa Vieira Luchina, Universidade Federal de Minas Gerais

Márcia Maria Rosa Vieira Luchina é Professora do Departamento de Psicologia / UFMG. Doutora em Letras pela UFMG e pós-Doutora em Psicanálise pela UFRJ e UFMG.

Referências

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Publicado

2016-12-31

Edição

v. 50 n. 2 (2016)

Seção

Artigos

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