Dilemas de naturalização do protestantismo étnico: a igreja luterana no Brasil

Autores

  • Paul Freston Professor de Sociologia na Universidade Metodista de Sao Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.5007/%25x

Resumo

O luteranismo no Brasil tem, praticamente, a mesma idade da indepen- dência do pais. Imigrantes alemães luteranos, recrutados pelo governo imperial brasileiro, após a independência, chegaram, a partir de 1824, trazidos, não por motivos religiosos, mas por motivos sócio-econômicos.
Após a unificação alemã em 1870, o nacionalismo cresceu, e solidificou-se a identificação germanismo- luteranismo. Com a Guerra, o Estadonovo (criado por Getúlio Vargas) proibiu a educação em alemão, desmantelando a rede de escolas paroquiais. O uso do alemão foi proibido e os sermões passaram a ser a lingua portuguesa. As mudanças mais profundas ocorreram neste século, na década de 70. O luteranismose caracteriza sociologicamente como igreja desde os primórdios.

Biografia do Autor

Paul Freston, Professor de Sociologia na Universidade Metodista de Sao Paulo.

Professor catedrático (CIGI Chair in Religion and Politics in Global Context) na Balsillie School of International Affairs e na Wilfrid Laurier University, Waterloo, Ontário, Canadá, e professor colaborador na pós-graduação em sociologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). É também Distinguished Senior Research Fellow no Institute for Studies of Religion, Baylor University, EUA. Possui graduação em História e Antropologia Social - University of Cambridge (1975), mestrado em Latin American Studies - University of Liverpool (1981), mestrado em Christian Studies - Regent College, Vancouver, Canadá (1983) e doutorado em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (1993). Foi professor adjunto da Universidade Federal de São Carlos, e professor catedrático de sociologia no Calvin College, Michigan, EUA. Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Religião, atuando principalmente nos seguintes temas: sociologia da religião; religião e política; religião e globalização; protestantismo; pentecostalismo. Certificado pelo autor em 31/12/11

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Publicado

1998-01-01

Edição

Seção

Artigos